quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Evolução da LAN House

Surgida na Coréia do Sul, a LAN House era um local voltado para jogos. A Monkey Paulista, na cidade de São Paulo, foi o primeiro estabelecimento utilizar o nome, chegando a possuir mais de sessenta pontos em todo o país. Competições, horas extras para os clientes que tivessem boas notas no boletim e outras promoções eram realizadas com frequência. Os melhores jogadores chegavam a participar de competições a nível mundial. Os frequentadores viam a LAN House como ponto de encontro para os amigos feitos no próprio ambiente – que acabavam se encontrando sem nem precisar ligar ou marcar horário, independente da idade.

Com o passar dos anos, o conceito inicial de LAN House deu lugar a centros que dispõem quase que praticamente o uso da Internet. Sites de redes sociais como Orkut, MSN, Twitter, Facebook e Formspring têm atraído muita gente a esses locais e, por que não, sendo o motivo do sucesso até então alcançado pelas LAN Houses. Não esquecendo, é claro, do baixo preço, também causador da grande freqüência de usuários no local.

A LAN House traz uma questão bem interessante a ser abordada: ela pode ser vista como um facilitador à inclusão digital? Se não existisse LAN House, esses usuários teriam o mesmo acesso que têm aos computadores e principalmente à Internet? E você, o que pensa sobre isso?

Post escrito pela publiciberiana Ana Paula (P4 - diurno).

4 comentários:

PubliCiber disse...

Falar que não, é cuspir no prato em que, uma hora ou outra todos nós já comemos...
Quem nunca foi salvo pela Lan House ao lado. Ou quem nunca atualizou o orkut, jogou games ou leu e-mails enquanto o reloginho contava quantos minutos restavam...
Fala-se em universalização do acesso, banda larga, redes 3G, jampa digital, mas tudo isso ainda é realidade distante para muitos (ou apenas fantasia...). O que faz com que muitos ainda vejam como solução mais barata (e eficaz) o bom e velho 1 real/ hora da clandestina Lan da rua ao lado...

Zé Maria

Anônimo disse...

É bom trazer as discussões do nosso grupo sobre o texto de Trivinho, quando ele afirma que "a inclusão digital é uma utopia", ou seja, nunca estaremos incluídos. É uma visão extremista e até um pouco alarmista, eu concordo.
Talvez devéssemos falar sobre níveis de inclusão, assim como Santaella trata dos níveis de imersão ou estilos de navegação (novato, leigo, experto).

Deixo os dois pontos de vista para reflexão.

Ah, a resposta à pergunta de Ana Paula, será dada no Encontro de Iniciação Científica do IESP, nos dias 27 e 28 de outubro. Compareçam!

Ana Flávia

Fla Luna disse...

É bom trazer as discussões do nosso grupo sobre o texto de Trivinho, quando ele afirma que "a inclusão digital é uma utopia", ou seja, nunca estaremos incluídos. É uma visão extremista e até um pouco alarmista, eu concordo.
Talvez devéssemos falar sobre níveis de inclusão, assim como Santaella trata dos níveis de imersão ou estilos de navegação (novato, leigo, experto).

Deixo os dois pontos de vista para reflexão.

Ah, a resposta à pergunta de Ana Paula, será dada no Encontro de Iniciação Científica do IESP, nos dias 27 e 28 de outubro. Compareçam!

Erika Heidi disse...

"No meu tempo", o pessoal do trabalho (99% homens, empresa de tecnologia) se reunia pra ir jogar Quake e CS nas lan houses e passavam a madrugada quase inteira.
Hoje em dia com os links de internet mais rápidos e os jogos pela internet, isso foi caindo em desuso...
Mas a questão da inclusão social é bem notável, por isso que ainda podemos encontrar várias pequenas lan houses em bairros da periferia.

Gostei bastante do trabalho de vocês na Iniciação Científica! Parabéns :D

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