quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Publicidade no ciberespaço: o perfil do público frequentador de lan house nas cidades de João Pessoa e Conde
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Publicidade no ciberespaço: o perfil cognitivo do público internauta
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Informar não é comunicar - Wolton
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Wolton slides
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quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Da opinião pública à inteligência coletiva
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Da opinião pública à inteligência coletiva
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Em direção a uma ciberdemocracia planetária
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Em direção a uma ciberdemocracia planetária
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Apresentação "O futuro da Internet" + "Informar, não é comunicar"
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Apresentação levy lemos-wolton
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quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Scott Pilgrim vs. Dilma: Do trending topics às urnas e às salas de cinema?
12:33 |
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“Em matéria de comunicação os hábitos do público mudam menos rápido do que os discursos”. Essa citação de Wolton, em “Internet: E depois?”, grifou-se na minha mente, ao verificar dois casos, acontecidos no Twitter na semana passada.
O primeiro, nacional, diz respeito ao “Cala a boca Dilma”, que chegou aos TT’s Brasil, após entrevista da presidentA no Jornal Nacional. Os marketeiros digitais culparam fakes e scripts, mas as mensagens pareciam bem reais e engajadas. Porém, ao mesmo tempo, as pesquisas de intenção de voto mostravam a candidata de Lula se distanciando cada vez mais de José Serra, com percentual que quase a configura como "our boss" já no primeiro turno. Até que ponto aquela mobilização de repúdio a Dilma pode se transmutar em danos reais a imagem da mesma?
O outro fato, internacional, também se mostra através dos TT’s, só que mundiais. Uma produção cinematográfica, “Scott Pilgrim VS. The World” foi o centro de diversas discussões no Twitter no final de semana em razão da estréia de tal filme nos EUA, sendo a expressão mais twitada neste período. Uma produção ousada, baseada em quadrinhos mais “underground”, que fala diretamente a geração hiperconectada de hoje. Um filme cool! Porém, o que os números de bilheteria mostraram não foram elogios transformados em dólar, já que o filme estreou apenas em quinto, no TOP 10 do fim de semana. Até que ponto aquelas demonstrações de aprovação do filme podem se transmutar em presença de público nos cinemas?
Ambos os casos acendem a discussão em torno de duas polêmicas fundamentais em relação ao Twitter (e, por extensão a internet como mídia). Até que ponto a ferramenta pode ser uma mídia de massa? E, em conseqüência, até que ponto as discussões na ferramenta podem se refletir em reais ganhos (de massa), quer sejam eleitorais ou financeiros? Se abaixo da Linha do Equador fala-se em eleições 2.0, sem que boa parte da população nem sequer tenha chegado a algo que feche no 1.0; o que dizer do país mais conectado do mundo (que já teve uma festejada eleição 2.0), com o maior número de twitters, mas onde esses ainda são uma pequena parcela daqueles que saem num sábado à noite, para assistir a um filme qualquer e comer pipoca com coca. É, Wolton, tudo continua como antes no quartel de Abrantes... Será mesmo? Com a palavra...
Post escrito pelo publiciberiano José Maria Mendes (P63 - Vespertino)
O primeiro, nacional, diz respeito ao “Cala a boca Dilma”, que chegou aos TT’s Brasil, após entrevista da presidentA no Jornal Nacional. Os marketeiros digitais culparam fakes e scripts, mas as mensagens pareciam bem reais e engajadas. Porém, ao mesmo tempo, as pesquisas de intenção de voto mostravam a candidata de Lula se distanciando cada vez mais de José Serra, com percentual que quase a configura como "our boss" já no primeiro turno. Até que ponto aquela mobilização de repúdio a Dilma pode se transmutar em danos reais a imagem da mesma?
O outro fato, internacional, também se mostra através dos TT’s, só que mundiais. Uma produção cinematográfica, “Scott Pilgrim VS. The World” foi o centro de diversas discussões no Twitter no final de semana em razão da estréia de tal filme nos EUA, sendo a expressão mais twitada neste período. Uma produção ousada, baseada em quadrinhos mais “underground”, que fala diretamente a geração hiperconectada de hoje. Um filme cool! Porém, o que os números de bilheteria mostraram não foram elogios transformados em dólar, já que o filme estreou apenas em quinto, no TOP 10 do fim de semana. Até que ponto aquelas demonstrações de aprovação do filme podem se transmutar em presença de público nos cinemas?
Ambos os casos acendem a discussão em torno de duas polêmicas fundamentais em relação ao Twitter (e, por extensão a internet como mídia). Até que ponto a ferramenta pode ser uma mídia de massa? E, em conseqüência, até que ponto as discussões na ferramenta podem se refletir em reais ganhos (de massa), quer sejam eleitorais ou financeiros? Se abaixo da Linha do Equador fala-se em eleições 2.0, sem que boa parte da população nem sequer tenha chegado a algo que feche no 1.0; o que dizer do país mais conectado do mundo (que já teve uma festejada eleição 2.0), com o maior número de twitters, mas onde esses ainda são uma pequena parcela daqueles que saem num sábado à noite, para assistir a um filme qualquer e comer pipoca com coca. É, Wolton, tudo continua como antes no quartel de Abrantes... Será mesmo? Com a palavra...
Post escrito pelo publiciberiano José Maria Mendes (P63 - Vespertino)
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quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Alpino Fast x Prosumers
17:07 |
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Os blogs se tornaram mais que meros diários, hoje em dia eles são cada vez mais sérios em seu conteúdo e a sociedade em geral os tem tratado com maior respeito. Os blogs têm se destacado como um espaço de protestos e denúncias de uma nova classe de consumidores, que não só consomem, mas produzem seu próprio conteúdo (prosumers), não ficam calados e denunciam as irregularidades de serviços, produtos e etc.
Um belo exemplo disso é o Blog Coma Com os Olhos, este denuncia as grandes mentiras que a indústria de alimentos “nos faz engolir a seco”. Um dos cases mais expressivos do Coma Com Os Olhos foi o do Alpino Fast (Nestlé). A Nestlé estava vendendo um achocolatado que usava o nome e até a identidade visual do chocolate Alpino, mas na verdade esse novo produto não continha o Alpino em seu conteúdo.
Com mais de 100.000 visitas únicas, 200.000 pageviews, mais de 1.000 retuítes e menção em incontáveis meios de comunicação, a Nestlé se viu impelida pela opinião dos consumidores a dar uma resposta no Coma Com os Olhos, mas o feedback deles não foi o esperado pela Nestlé. As críticas continuaram, e por meio de um juiz que soube da situação pelo Twitter, o caso chegou ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e o mesmo entrou com uma ação civil pública propondo a proibição da venda da bebida láctea. Da mesma forma, a PROTESTE e a ANVISA também deram entrada na justiça para que a venda e publicidade fossem vetadas sob pena de multas milionárias, tudo por causa de um consumidor descontente que postou em seu blog sua insatisfação.
Agora ficamos com esses questionamentos: Qual o segredo da eficácia das denúncias em Blogs e por que será que os outros meios de comunicação não são tão eficazes?
Post escrito pelo publiciberiano Wellington Filho (P4 - Noturno)
Um belo exemplo disso é o Blog Coma Com os Olhos, este denuncia as grandes mentiras que a indústria de alimentos “nos faz engolir a seco”. Um dos cases mais expressivos do Coma Com Os Olhos foi o do Alpino Fast (Nestlé). A Nestlé estava vendendo um achocolatado que usava o nome e até a identidade visual do chocolate Alpino, mas na verdade esse novo produto não continha o Alpino em seu conteúdo.
Com mais de 100.000 visitas únicas, 200.000 pageviews, mais de 1.000 retuítes e menção em incontáveis meios de comunicação, a Nestlé se viu impelida pela opinião dos consumidores a dar uma resposta no Coma Com os Olhos, mas o feedback deles não foi o esperado pela Nestlé. As críticas continuaram, e por meio de um juiz que soube da situação pelo Twitter, o caso chegou ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e o mesmo entrou com uma ação civil pública propondo a proibição da venda da bebida láctea. Da mesma forma, a PROTESTE e a ANVISA também deram entrada na justiça para que a venda e publicidade fossem vetadas sob pena de multas milionárias, tudo por causa de um consumidor descontente que postou em seu blog sua insatisfação.
Agora ficamos com esses questionamentos: Qual o segredo da eficácia das denúncias em Blogs e por que será que os outros meios de comunicação não são tão eficazes?
Post escrito pelo publiciberiano Wellington Filho (P4 - Noturno)
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Evolução da LAN House
20:51 |
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Surgida na Coréia do Sul, a LAN House era um local voltado para jogos. A Monkey Paulista, na cidade de São Paulo, foi o primeiro estabelecimento utilizar o nome, chegando a possuir mais de sessenta pontos em todo o país. Competições, horas extras para os clientes que tivessem boas notas no boletim e outras promoções eram realizadas com frequência. Os melhores jogadores chegavam a participar de competições a nível mundial. Os frequentadores viam a LAN House como ponto de encontro para os amigos feitos no próprio ambiente – que acabavam se encontrando sem nem precisar ligar ou marcar horário, independente da idade.
Com o passar dos anos, o conceito inicial de LAN House deu lugar a centros que dispõem quase que praticamente o uso da Internet. Sites de redes sociais como Orkut, MSN, Twitter, Facebook e Formspring têm atraído muita gente a esses locais e, por que não, sendo o motivo do sucesso até então alcançado pelas LAN Houses. Não esquecendo, é claro, do baixo preço, também causador da grande freqüência de usuários no local.
A LAN House traz uma questão bem interessante a ser abordada: ela pode ser vista como um facilitador à inclusão digital? Se não existisse LAN House, esses usuários teriam o mesmo acesso que têm aos computadores e principalmente à Internet? E você, o que pensa sobre isso?
Post escrito pela publiciberiana Ana Paula (P4 - diurno).
Com o passar dos anos, o conceito inicial de LAN House deu lugar a centros que dispõem quase que praticamente o uso da Internet. Sites de redes sociais como Orkut, MSN, Twitter, Facebook e Formspring têm atraído muita gente a esses locais e, por que não, sendo o motivo do sucesso até então alcançado pelas LAN Houses. Não esquecendo, é claro, do baixo preço, também causador da grande freqüência de usuários no local.
A LAN House traz uma questão bem interessante a ser abordada: ela pode ser vista como um facilitador à inclusão digital? Se não existisse LAN House, esses usuários teriam o mesmo acesso que têm aos computadores e principalmente à Internet? E você, o que pensa sobre isso?
Post escrito pela publiciberiana Ana Paula (P4 - diurno).
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Maridos geradores no YouTube mobilizado
20:51 |
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Estudar é um processo totalmente hipertextual! Sério, como eu poderia relacionar o marido de @adacintra (um tal de Mistery Guitar Man) com estratégias de mobilização social???
Bom, lendo o livro "Comunicação e Estratégias de Mobilização Social" achei uma divisão interessante em relação aos públicos que fazem parte de um projeto de mobilização. Estes podem ser: beneficiados, legitimadores e geradores. Os primeiros são todos aqueles que terão um benefício direto ou indireto com o movimento; os segundos são aqueles que através de seus julgamentos formam juízos de valor do projeto; e os últimos "põem a mão na massa", realizando ações que contribuam diretamente para a mobilização.
Pode-se perceber que tal classificação se aplica muito bem ao público do YouTube. Há os simples beneficiados, pessoas que só assistem aos vídeos. Assim como há os legitimadores, aqueles que comentam os vídeos, postam em blogs, e os distribuem, práticas que necessitam de uma carga valorativa. E também, há os geradores, que enchem o site com vinte horas de novos vídeos por minuto. Como o marido da nossa amiga @adacintra.
O legal é que, com a popularização das ferramentas de produção, a população de geradores se reproduz como coelhos. E assim, como nas mobilizações sociais, ninguém está "amaldiçoado" a categoria de beneficiados ou legitimadores. É, então, questão de tempo para que "a câmera na mão" e a "idéia na cabeça" de milhões de geradores se tornem vídeos legais como aqueles do Mistery Guitar Man. Move yourself too!!!
P.s.: Bom partido @adacintra! Criativo, com dinheiro para pagar o aluguel, destaque em Cannes. Ah! E já apareceu no Fantástico! ehehehehe
Post escrito pelo publiciberiano José Maria Mendes (P64 - noturno).
Bom, lendo o livro "Comunicação e Estratégias de Mobilização Social" achei uma divisão interessante em relação aos públicos que fazem parte de um projeto de mobilização. Estes podem ser: beneficiados, legitimadores e geradores. Os primeiros são todos aqueles que terão um benefício direto ou indireto com o movimento; os segundos são aqueles que através de seus julgamentos formam juízos de valor do projeto; e os últimos "põem a mão na massa", realizando ações que contribuam diretamente para a mobilização.
Pode-se perceber que tal classificação se aplica muito bem ao público do YouTube. Há os simples beneficiados, pessoas que só assistem aos vídeos. Assim como há os legitimadores, aqueles que comentam os vídeos, postam em blogs, e os distribuem, práticas que necessitam de uma carga valorativa. E também, há os geradores, que enchem o site com vinte horas de novos vídeos por minuto. Como o marido da nossa amiga @adacintra.
O legal é que, com a popularização das ferramentas de produção, a população de geradores se reproduz como coelhos. E assim, como nas mobilizações sociais, ninguém está "amaldiçoado" a categoria de beneficiados ou legitimadores. É, então, questão de tempo para que "a câmera na mão" e a "idéia na cabeça" de milhões de geradores se tornem vídeos legais como aqueles do Mistery Guitar Man. Move yourself too!!!
P.s.: Bom partido @adacintra! Criativo, com dinheiro para pagar o aluguel, destaque em Cannes. Ah! E já apareceu no Fantástico! ehehehehe
Post escrito pelo publiciberiano José Maria Mendes (P64 - noturno).
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Chatroulette, síntese da interatividade na web?!?
05:11 |
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Interatividade significa mais comunicação? A dúvida me surge, ao analisar a última maluquice na Internet, chamada "Chatroulette" (que já ficou velha, aliás).
O termo interatividade "ressalta a participação ativa de um beneficiário de informação" (LÉVY, 1999). Porém, na verdade, o que existe são graus de interatividade, medidos por características diversas como a reciprocidade, as possiblidades de reapropriação e personalização da informação, a virtualidade e a implicação da imagem do participante na mensagem.
Em certa medida, teríamos todas essas possibilidades no "Chatroulette", um site que possibilita a conversa instantânea através da webcam com desconhecidos em algum canto do mundo. Entrando neste "ambiente virtual", aparecerão um espaço para conversa em texto (reciprocidade), a sua imagem numa telinha e, ao lado desta, algum louco(a), na maioria das vezes pelado(a), aparecerá na sua frente (implicação da imagem do participante), com a possibilidade de manter contato, ou simplesmente apertar o botão "next" para ver o próximo(a) maluco(a) (possibilidade de reapropriação/ personalização). Oh! Chatroulette, síntese da interatividade na web!!!
Bom, o caráter randômico da ferramenta permite por em contato todos com todos. E o "controle remoto", definitivamente, está nas suas mãos. Mas não há ligação, não há relação. A interatividade está lá, mas vazia de significado! O próprios criadores "oficializam" essa falta de significado ao encarar a coisa toda como uma brincadeira ("Para jogar ative sua câmera")... Um jogo que põe em contato você com outras pessoas, deveria no mínimo promover isso, mas ninguém conversa com ninguém, e tudo não passa de uma ferramenta voyerística, resumida na curiosidade de ver quem aparece depois. E, surpresaaaa... O que vem depois? "pintos", "caras emburradas", 'pintos", "tóraxes sem cabeça", "peitos", "grupo de adolescentes que não tem o que fazer", "pintos", "uma tela escura", "um casal transando", "pintos"... Todos passando por você numa velocidade espantosa... next...next...next...
Não, não "demonizo" o Chatroulette (apesar de muitos ali merecerem "arder nos quintos"...ehehehe). Só não vejo sentido na ferramenta. Um bom exemplo de que nem tudo na internet deve ser idolatrado. E de que o ideal de interatividade, no final das contas será apenas um "ideal", se o donos do "controle remoto" não souberem o que fazer com ele! É esperar a próxima novidade...NEXT...
Post escrito pelo publiciberiano José Maria Mendes (P65 - noturno) a partir de leitura e reflexão do livro Cibercultura (1999) de Pierre Lévy.
Crédito das imagens: Brainstorm9
O termo interatividade "ressalta a participação ativa de um beneficiário de informação" (LÉVY, 1999). Porém, na verdade, o que existe são graus de interatividade, medidos por características diversas como a reciprocidade, as possiblidades de reapropriação e personalização da informação, a virtualidade e a implicação da imagem do participante na mensagem.
Em certa medida, teríamos todas essas possibilidades no "Chatroulette", um site que possibilita a conversa instantânea através da webcam com desconhecidos em algum canto do mundo. Entrando neste "ambiente virtual", aparecerão um espaço para conversa em texto (reciprocidade), a sua imagem numa telinha e, ao lado desta, algum louco(a), na maioria das vezes pelado(a), aparecerá na sua frente (implicação da imagem do participante), com a possibilidade de manter contato, ou simplesmente apertar o botão "next" para ver o próximo(a) maluco(a) (possibilidade de reapropriação/ personalização). Oh! Chatroulette, síntese da interatividade na web!!!
Bom, o caráter randômico da ferramenta permite por em contato todos com todos. E o "controle remoto", definitivamente, está nas suas mãos. Mas não há ligação, não há relação. A interatividade está lá, mas vazia de significado! O próprios criadores "oficializam" essa falta de significado ao encarar a coisa toda como uma brincadeira ("Para jogar ative sua câmera")... Um jogo que põe em contato você com outras pessoas, deveria no mínimo promover isso, mas ninguém conversa com ninguém, e tudo não passa de uma ferramenta voyerística, resumida na curiosidade de ver quem aparece depois. E, surpresaaaa... O que vem depois? "pintos", "caras emburradas", 'pintos", "tóraxes sem cabeça", "peitos", "grupo de adolescentes que não tem o que fazer", "pintos", "uma tela escura", "um casal transando", "pintos"... Todos passando por você numa velocidade espantosa... next...next...next...
Não, não "demonizo" o Chatroulette (apesar de muitos ali merecerem "arder nos quintos"...ehehehe). Só não vejo sentido na ferramenta. Um bom exemplo de que nem tudo na internet deve ser idolatrado. E de que o ideal de interatividade, no final das contas será apenas um "ideal", se o donos do "controle remoto" não souberem o que fazer com ele! É esperar a próxima novidade...NEXT...
Post escrito pelo publiciberiano José Maria Mendes (P65 - noturno) a partir de leitura e reflexão do livro Cibercultura (1999) de Pierre Lévy.
Crédito das imagens: Brainstorm9
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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11:21 |
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Pierre Lévy, no capítulo 15 do livro Cibercultura, fala sobre as mudanças que a cibercultura trouxe para a comunicação e como elas afetam as práticas atuais da sociedade.
Algumas pessoas defendem, por exemplo, que as revistas e jornais irão acabar, dando lugar à internet. Mas o que vemos é que tanto as revistas quanto os jornais estão se moldando e evoluindo para se inserirem e não ficarem para trás, já que a sociedade está mudando seus hábitos de consumo de informação.
Gerd Leonhard fala algo bem interessante, ele diz que, quando as estradas de ferro começaram a ser construídas, os fabricantes de ferradura foram prejudicados, pois o trem oferecia maior eficiência em transporte, mas, mesmo com as estradas de ferro, as ferraduras continuaram sendo fabricadas, em menor escala, mas ainda sim continuaram sendo fabricadas. Com esse exemplo podemos ver que, como Pierre Lévy fala, “é muito raro que um novo modo de comunicação ou de expressão suplante completamente os anteriores.”
Um bom exemplo de jornal de que se inseriu na era digital com sucesso é o New York Times. Desde 1996, ele tem uma edição on-line e mais recentemente o jornal está disponível para tablets como o Kindle e iPad, através dos quais, em qualquer lugar do mundo, você recebe a edição diária do jornal, ao mesmo tempo em que ele chega às bancas na cidade de Nova York.
Então o medo da substituição tem que se tornar a empolgação da evolução, não adianta ficar dizendo que tudo vai acabar; temos em mãos um potencial incrível para fazer com que nossas plataformas de comunicação sejam melhoradas em vez de ficarem empoeiradas no passado.
”O pavor não faz pensar”, então vamos submergir nesse dilúvio informacional e sair desta zona de conforto pavorosa que estamos cercados e que, cada vez mais, não nos leva a lugar algum.
Post escrito pelo publiciberiano Wellington Fillho (p3 - noturno) a partir de leitura e reflexão do livro Cibercultura (1999) de Pierre Lévy.
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quarta-feira, 19 de maio de 2010
Ciberespaço, um campo de batalha contra o monopólio
18:47 |
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A evolução dos meios de comunicação e a disponibildade de informações econômicas na mídia direcionam a sociedade ao conhecimento e a conscientização sócio-econômica. Desde outrora, a mídia de massa, a exemplo dos jornais, pelo seu histórico e por sua acessibilidade, apresenta-se como mecanismo de informação mais indicado para a difusão da informação econômica na sociedade.
Segundo a teoria do crescimento diferencial do conhecimento (knowledege gap) dos teóricos Tichenor, Donohue e Olien, de certa forma a informação inserida na sociedade pelos meios de comunicação de massa pode aumentar o nível de segregação social da mesma, entre outros fatores, pelo fato de que esses meios de comunicação concentram-se majoritariamente na mão de empresas privadas que direcionam e manipulam a informação para atender a exigências políticas de seus principais “atores” ou para direcioná-la de forma que seja agradável ao seu público-alvo, gerando assim audiência.
As definições que Pierre Lévy nos traz em “cibercultura” introduzem-nos, justamente, a uma nova arma social contra o monopólio da informação: os blogs. De acordo com Lévy a tecnologia não existe separada do ser humano, “é o próprio uso intensivo de ferramentas (as técnicas) que constitui a humanidade enquanto tal”. Essa nova ferramenta, o blog, fundamentada na interatividade promovida pelo ciberespaço, bem como sua disponibilidade de divulgar o conhecer de forma democrática, vem proporcionando o surgimento de inúmeros “blogueiros” que buscam disponibilizar de forma mais democrática e verdadeira a informação política e social, mobilizando seus leitores e conseguindo desde apenas tornar pública a informação até promover ações de ciberativismo ambiental e social com resultados reais.
O case do blog “fatos e dados” da Petrobrás é um dos que corrobora com a noção de que a mídia de massa monopoliza a informação manipulando-a à sua necessidade, tendo em vista a forma ofensiva como esta reagiu à proposta da multinacional de realizar a exposição crua de suas respostas na internet. A repercussão do case Petrobrás não esteve incluída apenas naqueles contrários a sua proposta, mas também em todos que acreditam no ciberespaço como campo de batalha e nos blogs como arma, em favor de uma difusão de informação democrática e da formação de consciência cidadã a partir da mesma.
Post escrito pela publiciberiana Geovanna Dantas (P4 - Noturno) a partir de leitura e reflexão do livro Cibercultura (1999) de Pierre Lévy.
Segundo a teoria do crescimento diferencial do conhecimento (knowledege gap) dos teóricos Tichenor, Donohue e Olien, de certa forma a informação inserida na sociedade pelos meios de comunicação de massa pode aumentar o nível de segregação social da mesma, entre outros fatores, pelo fato de que esses meios de comunicação concentram-se majoritariamente na mão de empresas privadas que direcionam e manipulam a informação para atender a exigências políticas de seus principais “atores” ou para direcioná-la de forma que seja agradável ao seu público-alvo, gerando assim audiência.
As definições que Pierre Lévy nos traz em “cibercultura” introduzem-nos, justamente, a uma nova arma social contra o monopólio da informação: os blogs. De acordo com Lévy a tecnologia não existe separada do ser humano, “é o próprio uso intensivo de ferramentas (as técnicas) que constitui a humanidade enquanto tal”. Essa nova ferramenta, o blog, fundamentada na interatividade promovida pelo ciberespaço, bem como sua disponibilidade de divulgar o conhecer de forma democrática, vem proporcionando o surgimento de inúmeros “blogueiros” que buscam disponibilizar de forma mais democrática e verdadeira a informação política e social, mobilizando seus leitores e conseguindo desde apenas tornar pública a informação até promover ações de ciberativismo ambiental e social com resultados reais.
O case do blog “fatos e dados” da Petrobrás é um dos que corrobora com a noção de que a mídia de massa monopoliza a informação manipulando-a à sua necessidade, tendo em vista a forma ofensiva como esta reagiu à proposta da multinacional de realizar a exposição crua de suas respostas na internet. A repercussão do case Petrobrás não esteve incluída apenas naqueles contrários a sua proposta, mas também em todos que acreditam no ciberespaço como campo de batalha e nos blogs como arma, em favor de uma difusão de informação democrática e da formação de consciência cidadã a partir da mesma.
Post escrito pela publiciberiana Geovanna Dantas (P4 - Noturno) a partir de leitura e reflexão do livro Cibercultura (1999) de Pierre Lévy.
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terça-feira, 18 de maio de 2010
A interatividade e a nova relação com o saber
08:54 |
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Se podemos definir a cibercultura como os novos comportamentos presentes no meio de comunicação que surge da interconexão dos computadores, por que ao invés de achar que esta cibercultura prejudica a educação, não a enxergamos como uma nova relação com o saber?
Segundo Lévy, o modelo de mídia interativa incontestavelmente é o telefone. Ele permite o diálogo, a reciprocidade, a comunicação efetiva; enquanto a TV, mesmo digital, navegável e gravável, possui apenas um espetáculo para oferecer. O vídeo game também é um modelo interativo, pois reage às ações do jogador. Então, dificilmente se prenderá a atenção de uma criança em frente à TV, quando ela pode interagir usando o vídeo game.
Para a educação tradicional, a cibercultura é um grande problema, pois os professores ainda não sabem lidar com esse mundo tecnológico e criticam seus alunos, enquanto podem aprender muito com eles. O professor não deve continuar vendo o aluno como um mero receptor de conteúdos e, sim, criar uma relação mais dialógica com ele. A educação tradicional não deve ser abolida, mas também não pode ficar limitada apenas à sala de aula. A educação é processo contínuo.
Na publicidade, vemos a intenção de unir o útil ao agradável, ou seja, a educação à interatividade, no intuito de tornar mais fácil a venda de produtos em sites de marcas infantis. Um exemplo de site infantil é o da série Cocoricó da TV Cultura, ele é simples, colorido e educativo, oferece jogos, pinturas para colorir, quebra-cabeça, entre outras atividades. A linguagem também é simples e clara. As crianças entre 5 e 8 anos são as que mais aproveitarão o conteúdo.
No Club Penguim da Disney, a criança assume a forma de um avatar-pingüim colorido e participa de uma série de atividades. Não há anúncios publicitários de terceiros e não é preciso pagar nada para jogar, embora o acesso a algumas atividades requeira uma assinatura. O site oferece segurança para os pais, pois as crianças só podem começar a brincar depois de ter o cadastro autorizado por um adulto. Ele é voltado para criança de 7 a 10 anos, que já domina a leitura.
Cabe aos pais e professores fiscalizarem, determinarem horários, imporem limites para que seus filhos se divirtam e aprendam ao mesmo tempo, desta maneira a interatividade não será mais vista como um problema para a educação.
Post escrito pela Publiciberiana Raíssa Silva (P1 - Diurno)a partir de leitura e reflexão do livro Cibercultura (1999) de Pierre Lévy.
Segundo Lévy, o modelo de mídia interativa incontestavelmente é o telefone. Ele permite o diálogo, a reciprocidade, a comunicação efetiva; enquanto a TV, mesmo digital, navegável e gravável, possui apenas um espetáculo para oferecer. O vídeo game também é um modelo interativo, pois reage às ações do jogador. Então, dificilmente se prenderá a atenção de uma criança em frente à TV, quando ela pode interagir usando o vídeo game.
Para a educação tradicional, a cibercultura é um grande problema, pois os professores ainda não sabem lidar com esse mundo tecnológico e criticam seus alunos, enquanto podem aprender muito com eles. O professor não deve continuar vendo o aluno como um mero receptor de conteúdos e, sim, criar uma relação mais dialógica com ele. A educação tradicional não deve ser abolida, mas também não pode ficar limitada apenas à sala de aula. A educação é processo contínuo.
Na publicidade, vemos a intenção de unir o útil ao agradável, ou seja, a educação à interatividade, no intuito de tornar mais fácil a venda de produtos em sites de marcas infantis. Um exemplo de site infantil é o da série Cocoricó da TV Cultura, ele é simples, colorido e educativo, oferece jogos, pinturas para colorir, quebra-cabeça, entre outras atividades. A linguagem também é simples e clara. As crianças entre 5 e 8 anos são as que mais aproveitarão o conteúdo.
No Club Penguim da Disney, a criança assume a forma de um avatar-pingüim colorido e participa de uma série de atividades. Não há anúncios publicitários de terceiros e não é preciso pagar nada para jogar, embora o acesso a algumas atividades requeira uma assinatura. O site oferece segurança para os pais, pois as crianças só podem começar a brincar depois de ter o cadastro autorizado por um adulto. Ele é voltado para criança de 7 a 10 anos, que já domina a leitura.
Cabe aos pais e professores fiscalizarem, determinarem horários, imporem limites para que seus filhos se divirtam e aprendam ao mesmo tempo, desta maneira a interatividade não será mais vista como um problema para a educação.
Post escrito pela Publiciberiana Raíssa Silva (P1 - Diurno)a partir de leitura e reflexão do livro Cibercultura (1999) de Pierre Lévy.
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quinta-feira, 13 de maio de 2010
A tirania do Estado x Democracia do ciberespaço
19:18 |
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Para esse texto iremos nos basear no livro Cibercultura, do escritor/filósofo Pierre Lévy, que aborda o desenvolvimento das tecnologias digitais de comunicação e suas implicações. Dentre os problemas acerca do tema que ele propõe, os conflitos de interesse e a diversidade de pontos de vista chamam a atenção.
Para Lévy, existe uma oposição óbvia entre o estado e o ciberespaço (a “rede”), pois a imagem de soberania e totalidade que o estado transmite é completamente contrária a de liberdade do ciberespaço, onde qualquer um pode produzir conteúdo sobre qualquer coisa.
Aplicando essa teoria de Lévy à atual situação política que estamos vivendo em nosso país, mobilizações como, o abaixo assinado via web a favor do projeto de lei “Ficha Limpa” (que inviabiliza a candidatura de criminosos políticos), a campanha “Fora Sarney”, lançada no twitter e que culminou em diversos protestos em todo país, mostram que é passado o tempo em que decisões políticas nos são impostas e aceitas sem nenhuma objeção. A internet fornece uma liberdade de expressão à sociedade, que passou a ter livre arbítrio de discordar dos absurdos que ameaçam a democracia, aterrorizante para qualquer governo.
Entre outras coisas, essas novas ferramentas de comunicação nos fornecem uma visão de movimento social onde a troca de conhecimentos e de saberes cria uma inteligência coletiva. Essa inteligência compartilhada por um maior número de pessoas resulta em uma população mais consciente e menos alienada, o que contribui para o desenvolvimento de qualquer nação.
Post escrito pela publiciberiana Paula Camilla Felipe (P3 - noturno)a partir de leitura e reflexão do livro Cibercultura (1999) de Pierre Lévy.
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